Acima, o famoso designer norte americano Brooks Stevens junto ao novo modelo da Willys Overland do Brasil para 1963: o Aero Willys 2.600.
Ao fazer o projeto de reestilização do Aero Willys, lançado aqui no Brasil em 1960, o departamento de estudo de estilo da WOB utilizou-se de desenhos desenvolvidos por Brooks Stevens do que seria a evolução do modelo para o mercado norte americano, talvez para 1957... Mas que jamais saiu dos papeis.
Assim, nasceu o modelo brasileiro com linhas americanizadas do final dos anos 50: pestanas sobre os farois, teto com desenho próximo aos Fords 1959 e... rabo de peixe!
As fotos abaixo são de um exemplar brasileiro nos EUA. Será o mesmo da foto acima que aparece junto ao estilista?
Vale a pena rever aqui no AVA: Brooks Stevens & Aero Willys 2.600 .Fotos da revista "Collectible Automobile Magazine".
guilhermedicin@hotmail.com
Qual será a história deste exemplar? A placa apresenta um padrão de caracteres como o que nós usamos nos anos 70, muito curioso mesmo. Eu já sabia que à época ele foi apresentado na Europa, será que também o foi na América do Norte?
ResponderExcluirA julgar pelos carros e camionetes americanos que aparecem ao fundo,as fotos são bem recentes.
ResponderExcluirMeu pai tinha um desses comprado semi-novo com apenas 6 meses de uso. Mas era um modelo 1965 já com a traseira mais comprida e sem esse prolongamento do pára-lama em cima do farol. Segundo relato dele, foi um dos carros com a suspensão mais macio que já dirigiu, mais até que o Opala que veio depois.
ResponderExcluirHumberto "Jaspion".
Só uma curiosidade, tenho a foto desse Aero-Willys do Brooks Stevens, porém, a foto é colorida. A foto praticamente é a mesma, porém, só com o Brooks Stevens fazendo pose e bem na frente desse mesmo prédio. O carro é aparentemente preto, igualzinho dessas fotos mais recentes. Porém, o banco da frente está na cor branca. O de trás me parece ser vermelho mesmo. Se for o mesmo carro, eles trocaram o banco dianteiro. Aliás, lembro de uma outra foto em que mostrava um protótipo do Aero-Willys com a mesma placa "AW 2600". Acho que seria perfeccionismo demais por parte do dono confeccionar uma placa igualzinha. Ou não?
ResponderExcluirHumberto "Jaspion".
Eu tenho um modelo 1965 que comprei no ano passado depois de muitos anos sonhando com um. Com relação à suspensão, ela não é tão macia, pois é parecida com a da Rural, mas acho que o que deixa o carro com a sensação de maciez é o banco de molas, que parece um sofá. Sair na rua é sucesso garantido, se quiser ficar anônimo não ande com ele, pois todo o mundo olha, é um barato. Sem contar o ronco gostoso do motor 6 cilindros e a troca de marchas na direção, show de bola... só não conte muito com os freios e a estabilidade...
ResponderExcluirOlá pessoal ,
ResponderExcluiro Aero 1963 foi desenhado por Brook Stevens para a Willys Overland do Brasil especificamente , até onde sei : foi um "face lift" tão barato ( custo/benefício )que logo lhe rendeu mais um cliente , a Studebaker/ Packard , que utilizou as mesmas soluções de rejuveniscimento para esticar mais um pouco a sobrevivência de sua linha de magníficos esportivos/familiares que fizeram furor no lançamento de 1953: os Starlights( Loewy Studio/Bob Bourke), depois os Hawk e então uma reestilização de 1963/1964 , esta de Brook Stevens e justamente usando os mesmos critérios do Aero , no GranTurismo Hawk de 1964: poucas modificações basicas sobre o mesmo auto e aparência de um novo automóvel .
Vejam que no Aero , capuz do motor , parte inferior das portas ( abaixo das esquadrias ), tampa do bagageiro ( mala )e toda a estrutura e suspenção ficaram inalterados , idem motor , um pouco mais apimentado .
As estampas dos então Kaiser/Willys vieram para o Brasil ( Aero/Jeep/Rural - esta também depois com redesenho da dianteira por Stevens ) ; dos Kaiser Manhattan/Carabella , 1001 autos foram diretos para a Argentina prontos , onde foram pouco fabricados entre 1960 e 1962; as Rurais Argentinas , iguaie as americanas tinham o propulsor Kaiser .
Assim , a precoce geração de compactos do início dos cinquenta nos EUA terminou em 1955 , caso do Aero , Hudson Jet ( 1954) ,o Nash Rambler , muito atualizado de design e mecanica, seguiu em produção com muito sucesso até os anos sessenta . Este o único sobrevivente !
Esqueci o Henry "J" ( Kaiser )? Sim , se foi quase na hora !
Abraço a todos vocês....do Tato
Pessoal , eu de novo ,
ResponderExcluirBrook Stevens tinha um Museu , acho que na Flórida , USA , que fechou há uns anos atrás .
Ali exibia algumas de suas obras , bem interessantes , algumas futuristas .
Não sei do destino deste auto preto, além de venda em leilão ou outra via .
Interessante que existe , ao menos , mais um destes por lá , do presidente do Willys Club of America , que também possui um Interlagos Berlinetta nosso ! Amarelo.....
Mas isso também faz algum tempo , de modo que fica difícil localizar os autos agora .
Tato
Mas havia ainda
Pessoal já fiz comentários na Foto a que mostra a autorizada quarta-feira, 15 de outubro de 2014 Agência Willys : Dauphine , Rural , Picape Jeep e Aero ... Pois bem, tenho 6.4 e aprendi a dirigir com 14 anos e de lá para cá, tive o prazer de “guiar” carros da família como o “AERO 65” depois uma “ESPLANADA CRYSLER 70” com cambio no assoalho e 4 marchas igual a GTX, depois vieram os OPALAS 70, 73, e finalmente um 76 todos 4 cilindros, 3 marchas e cambio na coluna, eram os carros do “coroa”, fazer o que, possui um75 4 marchas, enfim até chegarmos ao MONZA 85, mas o que quero mesmo dizer é o seguinte: de todos eles, jamais esquecerei do AERO 65 com 4 MARCHAS e cambio na coluna e o botão na ponta da alavanca para engatar a RÉ, foi o câmbio mais gostoso de “cambiar” , ah! Sim o ronco daquele motor é inimitável...Saudades bons tempos aqueles!!!
ResponderExcluirAcredito não se tratar do mesmo carro. O que está na foto preto e branco com Brook Stevens, deve ser o exemplar azul escuro da foto à cores acima da pagina batida com ele aqui no Brasil, provavelmente, na mesma época pois é o mesmo cenário de fundo. A não ser que o automóvel foi repintado de preto.
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