Dentre todas essas fotos, a mais bonita -na minha opinião- é essa acima pois mostra esse espécime extinto exersendo a função para a qual foi concebido: o trabalho.
Esse post é uma referência sobre um caminhão que me desperta muito interesse já há muito tempo.
A curiosidade aumenta pelo fato de praticamente não haver informações sobre eles.
São sempre lembrados como os primeiros caminhões FNM, a estatal Fábrica Nacional de Motores. mas me parecem na verdade, meros Isotta Fraschini.
A minha sábia dedução me disse que não passavam de caminhões importados vestidos da recém criada fenemê. E que os componentes nacionais deles, não iam em nada além dos outros importados da época: baterias, fiação, tapeçaria...
A jogada que o fez entrar na história foi toda a pompa e circunstância com que foi exibido pelas ruas cariocas no maior estilo populista governamental.
A pouca história que esses caminhões deixaram é contada na ilha dos FNM na internet, o bem elaborado e agradável
alfafnm.wordpress.com .
Procurar por "Série D-7300", nômina adotada nessa terra. Lá diz que vieram apenas 200 unidades. Exibe parte de um manual, que é peça interessantíssima e é também reproduzida aqui acima.
E todo o povo foi às ruas para vê-los em 1949.
Não se faz referência de nenhum sobrevivente, assim, imagino também que eles não mais existam. O que é uma pena. Eles entraram para a história, mas deixaram um rastro que se perdeu no vento e nenhum sobreviveu.
Se eles eram assim, como estou imaginando, caminhões Isotta com símbolo FNM, e não havendo nenhum sobrevivente, seria o máximo que se usasse dessa licença e trouxessem um caminhão italiano e o montassem novamente como um FNM.
guilhermedicin@hotmail.com