segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Studebaker Commander 1951 ...


O chofer de praça posa orgulhoso junto ao Studebaker Commander 1951, na cidade de Jundiaí -SP.

Devemos destacar o adorno usado no parachoque, estes arcos, que por aqui ficou conhecido como "puleiro de galinha". Certamente entrou num pacote de acessórios, junto ao retrovisor externo (sim, era acessório!), a antena dá evidência da existência de um cobiçado rádio, mais os pneus faixa-branca.
Outro detalhe interessante é que o retrovisor interno dos Studebaker ficavam sobre o painel, sem prejuízo à visibilidade, mas neste Studebaker da foto o retrovisor foi colocado no teto, igual aos outros carros...
Modelo pra lá de interessante.
Foto: Maurício Ferreira, "Sebo Jundiaí".
guilhermedicin@hotmail.com  

7 comentários:

  1. Guilherme, isso só confirma que não é de hj que o pessoal "mexe" na originalidade dos carros...
    Custon,Tunnig,Xuning....e por ai vai..

    Até mais
    Barão

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  2. Legal essas leves customizações de época. Acho muito interessante, apesar de eu preferir carros 100% originais. Esses acessórios raramente sobrevivem ao tempo. Eu queria encontrar aquela calota com as extremidades raiadas que se vê em muitas fotos de época do fusca da década de 60. Mas só por curiosidade.

    Humberto "Jaspion"

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  3. Pessoal, muito longe de ser uma customização u ser comparado aos tunning! Esses acessórios eram oferecidos pela própria Studebaker, o carro já saía da "Agência" assim, o carro é 100% original! O diferencial é que estes acessórios eram mais caros e por isso, mais raros.

    Abraços,

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  4. Gente ,
    não façam confusão com 'tunning'neste Stude .
    Correto o Guilherme , pois tudo que citou era opcional de revenda , portanto.....
    O espelho retrovisor externo era ainda mais extravagante : fui comprar um destes espelhos em Hershey e o vendedor me perguntou : qual o ano e modelo ? Sim , pelo menos para 1948 , o Champion tinha um tipo de tamanho e frisamento decorativo , o Commander outros triques e ainda mais elaborado e maior ( base) era para o Land Cruiser !
    Studes não tinham muito volume de produção, mas mais acessórios altamente interessantes .
    Os protetores de parachoques eram ainda mais interessantes no ano modelo 1952 , quando as barras de proteção harmonizavam com as curvas da grade .
    Belíssimos autos !
    Abraços....Tato

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  5. Amigos, até entendo que são acessórios originais...mas pessoalmente acho que por existir estes tipos de "apliques"originais a industria evoluiu para o mercado de acessórios "não originais",etc... que na minha opinião enfeiam os carros e os desvalorizam....
    Mas entendi sim que são "originais" os do Stude.
    Até mais
    Barão

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  6. Não sabia que esses acessórios eram originais, algo opcional e já saiam das agências desse jeito. Achava que esses acessórios eram de fabricação nacional e o dono colocava por conta própria fora das agências, ou seja, uma leve customização. Mas seria interessante encontrar um antigo com esses acessórios. Eu nunca encontrei um em carros americano. Abraços.

    Humberto "Jaspion".

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  7. Turma, alguns pontos a ponderar em relação ao tema.
    Certos acessórios eram chamados acessórios originais
    e encontravam-se à venda na própria autorizada.
    O exemplo clássico é a caixa externa para ferramentas
    oferecida aos novos proprietários do Ford modelo T.
    Esse foi um dos acessórios mais populares da época e
    são raras as fotos de Ts 1923-25, aqui no Brasil, em que
    tais caixas não aparecem.
    Um outro exemplo congênere é a caixa de ferramentas
    Hazet afixada no pneu estepe do Sedan Volkswagen,
    também oferecida na própria agência.

    Em contrapartida, havia acessórios PARALELOS,
    produzidos por firmas independentes e completamente
    desvinculadas dos fabricantes. Alguns desses acessórios
    eram feitos para modelos em específico, outros para
    determinadas linhas e ainda havia alguns completamente
    genéricos.

    Em meu ponto de vista, o que faz determinado acessório
    poder ser considerado original é o período de produção,
    e não se ele era de autorizada ou de empresa desvinculada.

    Um Fusca 65 com sobrearos de época é muito correto,
    mas não penso que um Chevrolet 51 com rádio nacional dos
    anos 60 passe por original. É o período de fabricação
    coerente com o ano do carro...

    Personalizações existem desde que o carro é carro, e
    quando se entra na questão do gosto, como sabemos,
    gosto não se discute. O que importa é que o dono se
    sinta bem com seu carro... só não chamemos de original
    o que não o é.

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