Agência Chevrolet, dos irmãos Biaso, na cidade de Lambari -MG, em 1929 ou 1930.
Na foto acima, dois exemplares novos devidamente posicionados para sair na fotografia. O primeiro Chevrolet, à esquerda, é um caminhão, por causa do parachoque, colete de radiador pintado, pneus e altura. Na segunda vaga é um automóvel. Esse modelo é conhecido no Brasil por "Chevrolet Ramona", sabe-se lá porque... Perto do caminhão há uma motocicleta, ou "motor", como chamavam à época. Será que alguém identifica?
À calçada, uma bomba de gasolina para completar o cenário.
O automóvel estacionado me parece ser um Oakland Phaeton 1925, ostentando rodas em disco, "caça mulata" e um ornamento sobre o radiador que também mede a temperatura da água.
Abaixo, estoque de peças genuínas para reposição: feixes de mola, eixo, câmbio, escapamento, parachoques... e mais as ilustrações na parede.
Acima, outro Chevrolet Ramona.
Fotos enviadas pelo André Gesualdi.
guilhermedicin@hotmail.com
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Guilherme, pesquisando na internet, achei uma explicação para o apelido "Ramona":
ResponderExcluirhttp://quatrorodas.abril.com.br/classicos/grandescarros/chevrolet-ramona-ac-international-612414.shtml
No Brasil, o Chevy de 1929 a 1931 é chamado Ramona. “O ‘seis’ fundia com frequência”, diz o colecionador Og Pozzoli. Ramona era a música que tocava no navio Principessa Mafalda quando este naufragou na Bahia, em 1927. “Houve ainda um incêndio num cinema do Rio quando a orquestra tocava a música”, diz. Viria daí o apelido, dado por fãs de Ford.
Tiago, interessante.
ResponderExcluirNeste link está contada a tragédia do Pricipessa Mafalda: http://www.brasilmergulho.com/port/naufragios/artigos/2004/009.shtml e ao final do texto diz: "Anos depois do naufrágio, no final da década de trinta, ainda se comentava que a música "Ramona" dava azar"... Assim sendo, faz sentido. E, o apelido "Ramona" era pejorativo...