quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Ford 1948 pelas estradas do RS ...
Ford 4-Door Sedan 1948 em raras imagens coloridas se aventurando pelas "estradas" do Rio Grande do Sul, nos anos de 1949/50!!
Acima e abaixo, João Pastor Jr., posando junto ao seu Ford novo e valente!
Acima, paisagem na cidade de Caxias do Sul -RS.
Fotos enviadas pelo Rui Pastor.
guilhermedicin@hotmail.com
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Lindas imagens! E fotos coloridas em 1949 / 1950 são raras mesmo! Luiz C. Corato (São José dos Campos)
ResponderExcluirQue fantástico! Essas fotos em cores são sensacionais, o carro me parece ser um Deluxe, reparei nos pneus faixa branca, salvo engano, aqui no Brasil poucos saíam com eles das concessionárias. O carro azul na quatra foto é um Mercury 48 correto?
ResponderExcluirAlo, Eric tens razão o carro azul com certeza é o Mercury 48, aliás, de beleza impar, e quanto as faixas brancas se saiam ou não das concessionárias não posso afirmar, contudo que eu me recorde 90% dos carros da época rodavam com pneus desse jeito, aliás, cansei de lavar as faixas brancas do carro de meu pai, deixando como se pintadas fossem, para na 1ª estacionada voltarem pretas da sarjeta, eita que raiva dava, parece que fazia propositalmente. Isso são lembranças de minha infância, afinal tenho 6.4.
ExcluirQue interessante Duval, as vezes eu tenho a impressão de que, na década de 40, os carros mais baratos como Ford, chevrolet e dodge, saíam das lojas com pneus normais, e pouco depois eram trocados por brancos, salvo quando solicitados à concessionária. Gostei demais de ver como sua memória é clara quanto aos modelos e inclusíve quanto as placas, dos carros do seu pai e tio, nos anos 50, meu avô rodava com um Packard Clipper 1948 azul, mas desconheço a placa, hoje meu pai guarda seu Chevrolet Comodoro 1978/79, ao qual me levava a escola. A placa antiga era MN-1618, do Rio de Janeiro-RJ
ExcluirA primeira foto é icônica pra mim. Tivemos umas cenas muito parecidas com essa, porem um DODGE 48 casco-duro desses, mais ou menos em 1969. Linda e nostálgica a foto nas estradas que eram assim mesmo. Imaginam uma quebrinha num mundão desses. Como arrumar peças de emergência ou um bom mecânico. Passamos poucas e boas dessas.
ResponderExcluirNa bela foto de Caxias, nota-se o hábito na época de escrever o nome de politicos nas calçadas e no chão.
ResponderExcluirO que me chamou a atenção, além da raridade das fotos, é o Fordão de São Paulo, passeando na Serra Gaúcha, atentem para a placa dianteira com 5 dígitos 6-13-11 isso em 49/50 como nos informa o Guilherme, muito interessante, pois na família um tio possuiu um Chevrolet sedan 51 com placas de numeral 1-21-31 e o 52 de meu pai era 4-33-64, naquele tempo você era dono da placa, vendia-se o carro e a placa não, era a maior guerra pelos números das placas, ao menos aqui na Capital.
ResponderExcluirBELISSIMO ACHADO ESSAS FOTOS E AINDA MAIS, COLORIDAS!
ResponderExcluirMandei um comentário sobre a placa e a época , que não foi publicado. O Sr. Duval também estranha a numeração. Acrescento ser estranho alguém estar de terno e gravata em 49/50 SEM chapéu. Pergunto novamente: será que essas fotos não são mais recentes? Meados dos 50 por exemplo? Preciosismo sim , mas esse é um blog perfeccionista, certo?
ResponderExcluirBem, o carro era passado de proprietário a proprietário, mas via de regra a placa ficava, não obstante, haviam sempre placas novas, pode ser que este numeral '6-13-11' fosse a primeira placa desse motorista, e por ser de São Paulo-SP, não seria de se estranhar tambem este numero mais allto. Já que entrou no assunto dos chapéus, se você reparar em algumas fotos de época, ate por aqui no blog mesmo, vera que nos anos 40, em especial logo depois da segunda guerra, os chapéus começariam a ser 'dispensáveis' do uso diário, caindo em desuso ao longo das décadas de 50 e 60. Meu avôs, tanto pateno quanto materno, já não usavam chapeus habitualmente nos anos 40. .
ExcluirSobre a questão da placa do carro, perguntarei ao meu pai se ele se lembra de algo a respeito. Já sobre o uso do chapéu, ele nunca usou. Por falar em preciosismo, seria ótimo que as pessoas que aqui comentam não ficassem como "anônimos". Rui Pastor
ExcluirCarro Eric, em São Paulo/Capital, naquela época, quando se vendia o carro e quisesse ficar com a placa e seu numeral, tinha que tirar as placas do carro e leva-las ao DST (Detran hoje) junto com uma das vias da documentação do carro (eram várias) e depositá-las no departamento, mas fazê-lo corretamente e pegar o recibo, por que o que sumia de placas em favorecimento a algum “amigo” era uma grandeza, aliás, safadeza já era recorrente nesta época no DST, e você Rui Pastor, permita-me trata-lo assim, creio ser mais jovem que eu, pergunte ao seu pai se ele recorda-se destas rotinas antigas.
ExcluirCaro Duval, segundo meu pai, o carro foi importado dos EUA e o primeiro emplacamento foi feito em São Paulo. E, claro, confirma a rotina descrita por você sobre o DST.
Excluircaro Duval, também confirma a história da documentação, ele dirige desde 1948, e curiosamente, sempre que tocamos no assunto ele cita os carros movidos à gasogênio.
ExcluirAlguns anônimos preferem o tal anonimato a ter que se justificar perante alguns amigos blogueiros sobre o porque de comentar neste blog e não comentar nos blogs desses amigos , por exemplo.
ResponderExcluirSe a duvida manifestada acerca da época das fotos provocou alguma irritação, peço desculpas, a intenção não foi duvidar da pessoa que enviou as fotos, e sim expor uma opinião, nada mais.
O comentário, apesar de não identificado, foi publicado, o que denota que o proprietário do blog não o julgou ofensivo, espero.
De qualquer maneira, quero deixar aqui registrado que achei as fotos magnificas, e por isso mesmo é que frequento esse espaço. Diariamente..
Na praça circular, onde se encontram o Ford e o Mercury pode se ler nomes sugerindo propaganda política eleitoral. Pois bem, o nome escrito "Armando Camara" pertencia ao reitor da Universidade Católica do Rio Grande do Sul, que seria eleito senador em 1954, e também cita o vice "Pedro Rossi" era deputado estadual empossado em 1953. Havia sido prefeito de Flores da Cunha de 1947 até 1951.
ResponderExcluirPodemos concluir que as fotos acima podem ser dos meses finais de 1953.
Abraços, Luiz Fernando
Taubaté/SP
Muito bom Luiz Fernando! Meu pai acha que era 52, mas pode ser começo de 53... época de chuvas... ele falou da grande dificuldade de passar por lugares alagados... Uma curiosidade que ele comentou foi que essas fotos tinham que ser enviadas para revelação nos EUA e demoravam as vezes meses para retornar.
ResponderExcluirGrato pela pesquisa.
Abraços.
Rui Pastor
É o que eu digo sempre, este blog é cultura, e agradeço pois sempre se aprende algo, lendo os comentários, eu não fazia ideia da correta época das fotos, grato por ensinarem-me mais.
ExcluirPosso estar enganado, mas acho que as fotos estão em ordem inversa, pois se o Ford é de SP, tudo leva à crer que está indo em direção sul. As 02 primeiras fotos são em Montenegro, a 1ª na planície após de atravessar o Rio Caí, a 2ª na balsa, pois antes da BR-2 para se ir de Porto Alegre para Caxias do Sul se passava por Montenegro.
ResponderExcluirA última foto é na Praça Vestibular de Caxias do Sul, entroncamento da Avenida Júlio de Castilhos com a BR-2, antes da construção do monumento em homenagem a Getúlio Vargas, o que ocorreu em 1952. Portanto a foto é anterior a esta data. Raríssima uma foto colorida desta época. Belíssimo registro.
ResponderExcluirÓtimo o seu registro! Apesar dos 90 anos de meu pai, ele ainda afirma que esta viagem foi entre 51 e 52...
ExcluirAlguém de Caxias do Sul poderia tirar uma foto hoje para a gente comparar o que mudou neste cenário da rotatória....seria legal!
ResponderExcluirAtt,
Barão