quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Vw Karmann Kabriolet 1951 ...
Raríssimo Volkswagen 1951 convertido em "Kabriolet" pela Karmann e ainda na pintura saia e blusa.
Se os normais Split Window já são perseguidos pelos entusiastas, o que dizer deste Karmann Kabriolet original? Na foto, o Vw já mostra marcas do uso e não devia passar de um carrinho diferente com motor traseiro. O carro atrás é um Dodge 1953.
A foto foi capa de um disco entitulado "BossaCucaNova" e foi enviada pelo Francisco Massanori.
Aliás, uma dúvida: será mesmo um Karmann Kabriolet ou pode ser o ainda mais raro Hebmüller?
guilhermedicin@hotmail.com
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Olá Gui.
ResponderExcluirBem rara esta foto, ao meu ver este é um Vw Kabriolet da Karmann, por que apesar de a foto nao ter boa definiçao, o modelo Hebmuller tinha a seta de direçao "bananinha" no painel lateral em frente a porta e o Karmann, apos a porta, também a armaçao de capota do Hebmuller era quase embutida no pequeno banco traseiro que era menor, e a do Karmann quando baixada formava um amontoado atras do banco traseiro, tanto que foi apelidado de "baby carrie" o carrinho de bebe, e o passageiro do banco traseiro na foto esta rasoavelmente confortavel e pelo tamanho de sua estatura deve ser uma pessoa alta, neste caso do pequeno banco traseiro do Hebmuller nao teria este conforto, pois o mesmo veiculo era classificado como coupe 2 mais 2, com apenas um banco traseiro para levar crianças. E para concluir dos poucos mais de 700 veiculos fabricados entre 1949 ao inicio de 1953 pela empresa Hebmuller, nao se tem registro de nenhum que tenha chegado ao Brasil, e quanto ao carro da foto ter duas tonalidades, a titulo de curiosidade, a Vw nunca fabricou Fuscas com duas cores "saia e blusa", isto era feito na Karmann ou na propria Hebmuller a pedido do cliente ou ao gosto destas empresas.
Dario Faria
Acho que é um Karmann. Olha só as portas, elas são bem mais altas acima dos frisos.
ExcluirHumberto "Jaspion".
Como a bananinha está situada após a porta do motorista, não pode ser um Hebmüller, mas ainda assim é um Volkswagen muito, muito raro mesmo...
ResponderExcluirSinceramente, não vejo a "bananinha", nem à frente nem atrás da porta. Pela probabilidade, é um Karmann Kabriolet, mas não vejo nada que descarte ser um Hebmuller. Será que há alguma diferença no quadro do parabrisa?
ResponderExcluirGuilherme, custei a achar ela..mas acredito que seja aquele pequeno alto relevo entre a porta do motorista e o paralama trazeiro...acho que é isso..
ExcluirAté mais
Barão
Gui, é como o Barão explicou, é aquela saliência que se vê logo atrás da maçaneta da porta do motorista... eu também tenho a impressão de que o vidro traseiro (lado do carona) está levantado, o que não poderia ocorrer em um Heb. Nunca vi nenhuma referência que evidenciasse existir ou ter existido algum Heb original no Brasil, e infelizmente há proprietários de réplicas que insistem em dizer que seus carros são legítimos Hebmüllers. Para quem não quer ser ludibriado, sugiro o site http://www.thehebregistry.com/
ExcluirInacreditável!!! Nem sabia que existia VW conversível original em terras brasileiras.
ResponderExcluirHumberto "Jaspion".
atras não seria um Hudson?
ResponderExcluirTem um raríssimo Hebmuller no Brasil! é um preto e amarelo.
ResponderExcluirPor favor, acesse o site http://www.thehebregistry.com/, em seguida clique em "The List".
ExcluirOlá Gui.
ResponderExcluirEm ambos os modelos o para brisa é de formato retangular, apenas com uma leve curva em seu comprimento, na parte superior e inferior.As portas sao mais altas nos dois modelos, diferentes do tradicional Vw sedan. E o Prof. Chico que sempre pesquisa antes de dar uma opiniao, uma atitude inteligente, está correto em afirmar que nao existe Hebmuller aquí no Brasil, oque se ve por aí, vez ou outra, sao réplicas "genéricas tupiniquis", tipo da antiga propaganda do remédio para calvice Denoréx":parece remédio mas nao é...
O modelo da foto sofreu uma avaria na frente e perdeu o aro redondo da buzina no para lama dinateiro e a alça de abertura do capo em aluminio, a pintura fou retocada em cor diferente, as garras de proteçao deslocadas mais próximas a placa de licença. E para finalizar, sómento o primeiro protótipo do vw Karmann Kabriollet teve a seta de "bananinha" colocada em posiçao semelhante ao Hebmuller, logo em seguida foram deslocadas para o painel após a portas dianteiras.
Dario Faria
Em 1990 adquirí um desses cabrios da Karmann, em péssimo estado pq esteve por mt tempo ao relento em uma fazenda. O mantive guardado ateh 1997, dps de juntar peças, acessórios e literatura, iniciei o restauro, porém antes de finalizá-lo, juntamente com outros tres carros, vendí tbm o cabriolet para o Museu da Ulbra que imprudentemente o descaracterizou por não utilizar algumas peças originais disponíveis ao raro veículo. A experiencia, anteriormente, levou a pesquisa do modelo que identificamos como de meados de 1950, fabricado em Osnabruck onde tbm se montaram os últimos Hebs. Da foto postada, não conseguí ver as bananinhas nas laterais trazeiras que nos dois primeiros protótipos se localizavam à frente, tampouco pude ver de que cidade eh a placa, poderia ser o meu ex carro. Me atrevo a salientar um forte indício dq trata-se de um legítimo KK e que jah foi citado acima. A exemplo dq fez para a Opel, a Heb desde antes da guerra jah fazia seus spiders com a cintura das portas e segmento lateral sempre mais baixo dq os conversíveis tipo cabriolet de linha das fábricas. Nos Vw não foi diferente e nítidamente a cintura do carro da foto eh alta ao estilo dos KKs oficialmente distribuidos pela Vw. LuizMelloSampayo
ResponderExcluirNessa foto aparecem Ronaldo Bôscoli (ao volante), Nara Leão e Roberto Menescal, em Cabo Frio, aí por volta de 1960. Esse Fusca (um cabrio Karmann, preto e creme) é histórico para a história da bossa nova.
ResponderExcluirO pobre Fusca pertencia ao Bôscoli, que era pésimo motorista. Ele "esquecia" de trocar as marchas e só foi ter carteira muitos anos depois. O Fusca não tinha documento e andava todo irregular. Quando o Bôscoli avistava um guarda na estrada, mandava Nara e Menescal darem tichauzinho para o cara.
Maysa também andou nesse Fusca.
(informações do Denilson Monteiro, autor da biografia de Bôscoli, "A Bossa do Lobo")