sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Exposição da representante DKW em Juiz de Fora -MG : F98 & Schnellaster F89L ...

Um show de fotos: "A Cia. AUTO-LUX Importadora apresenta os novos DKW" para 1951!

A representante DKW de Juiz de Fora-MG posicionou os três automóveis no calçadão do centro da cidade para fazer a promoção dos carros alemães: o automóvel DKW F98 e duas peruas DKW Schnellaster F89L. Uma cena formidável.

Nota: no dia-a-dia do nosso AVA, sempre nos pegamos a detalhes dos carros ou algo que nos chame a atenção... Porém, nessa foto acima há um detalhe tão curioso que chega a ser engraçado! Ampliem a imagem, e reparem no garoto que observa o fotógrafo no lado esquerdo da foto. Quem explica esse calçado?!? Fotos históricas: carros raros, OKm e no Brasil!

As fotos foram enviadas pelo Rafael F. de Castilho e pelo Antonio Ribas.
guilhermedicin@hotmail.com

18 comentários:

  1. Raríssimo esse material !
    Caramba , que documento !
    Grato aos doadores destas imagens .
    TATO

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  2. Grande Guilherme!

    Cara, e você ainda queria tirar umas longas férias do AVA, olha só quanta coisa bacana você iria perder hein.

    Att: Maurício

    http://showroomimagensdopassado.blogspot.com/

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  3. Olá Gui.
    Esta são sombra de duvidas uma das melhores fotos que vc já colocou no ar! Note o para-brisa curvo ou vincado da Dékinha "risadinha" e os faróis da peruinha Deka, quando se abre este capo ele fica fixo na carroceria, coisa da engenharia alemã...
    Dario Faria

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    1. Meu pai, Vanor Francisco (1928-2019), teve três dessas DWW Schnellaster, Ele era chaveiro em Porto Alegre e usava esses carros para trabalhar como ambulante nas ruas do centro. Mais tarde meu irmão Flávio Francisco usou uma delas até meados de 1980, na rua Dr. Flôres, na Capital Gaúcha.Quando se abria o capo, o que ficava ali era o vidro lente do farol. A estrutura do farol mesmo ficava presa em uma longarina embaixo do capô, ao lado do "possante" motor. Infelizmente não sobrou uma para contar a história!

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  4. Olá, Guinle!

    Sensacional! Sempre um delícia ver estas raras fotos de exibição dos modelos da era pré-GEIA em praça pública para apreciação de potenciais compradores e jovens sonhadores...

    Aos poucos estas fotos vão aparecendo. Quantas haverá nos fundos dos baús do país? Imagens das "Caravanas Chevrolet", das mostras itinerantes do Democrata, dos modelos Centauro...

    A respeito do calçado (ou falta de) do garoto de suspensórios, explico: os mais pobrinhos tinham filhos aos montes, e sapatos eram artigos de luxo. Normalmente a molecada andava descalça mesmo, mas em eventos importantes (missa, festa de casamento, mostra de modelos DKW...), um mesmo par de sapatos era "dividido" por duas crianças, ou seja, cada um calçava um pé, e o outro pé era normalmente envolto num trapo que fazia as vezes de curativo. Enfim, a criatura "fingia" que estava com o pé doente, machucado. Acha que estou fazendo graça? É a mais pura verdade. Pergunte aos mais velhos.

    Agora observe o outro garoto, o de terninho. Veja que o sapato é muitos números maior que o pé da criatura. Foi, sem dúvida, herdado de um adulto. Ajustar o calçado ao pé não era problema, nada que um pouco de jornal amassado não resolva.

    Fica aí a mensagem àqueles adolescentes de hoje que torram meio milhar de Reais ou mais naqueles tênis carnavalescos, manufaturados em distantes países do extremo oriente por mão-de-obra infantil semi-escrava...

    Abraços.

    Tio Lin

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  5. Lin ,
    brilhante , prá variar !

    Maior respeito...do TATO

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  6. DKW Schnellaster F89L!!!! É um modelo que eu sonho em trazer do Uruguai um dia! Essas DKW Schnellaster e o DKW Junior são meus DKW's preferidos! Pena serem tão raros em terras 'Brasilis'. Obrigado por mais essa, Guilherme!
    Abraço

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  7. Em Porto Alegre fica um estacionado ao lado de um pavilhão na avenida Sertório, de cor preta, parece que ano 54 e o vinco no parabrisa é coisa de alemão mesmo, sensacional.

    Marcelo.

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  8. Tio Lin, seria trágico se não fosse cômico.

    Da "Era pré-GEIA" já conseguimos compilar muito material aqui no AVA, e muito mais ainda vai surgir, com certeza!

    Abraços,

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  9. Ainda em POA , até os anos oitenta , salvo engano ,usaram destas , na forma de furgão , serrando toda a lateral superior da parte de carga , como " chaveiros " e venda de correlatos de fechaduras:
    rebatiam a parte serrada para baixo para formar um balcão de atendimento .
    Uma estava estacionada na Rua Cel . Bordini , quase esq. 24 de Outubro , outra no centro da cidade , não recordo o local .
    E tinham alvará de funcionamento , o que as tornavam precursoras do trailers .

    O modelo Furgão tinha o nome intrincado de " grossraumprietsche " o que me parece significar "transporte de grande espaço ".
    Boas lembranças essas.....
    Abraço a todos...TATO

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  10. Belas fotos em uma época em que JF parecia ser maravilhosa!
    Quanto ao garoto com 1 sapato, o Tio Lin tem razão, já ouvi isso dos meus pais! É daí que surge a expressão "pé de pobre não tem número!"

    Abrax

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  11. Grato, Tato.

    Guinle, Bruno.

    Meu pai chamou atenção para outro fato: os sapatos do garoto de terno não foram necessariamente "herdados". Naqueles tempos - bicudos mas felizes - era hábito dos pais comprar para os pimpolhos sapatos vários números acima do tamanho dos pés. Maneira de fazer o calçado "durar mais", ou, melhor dizendo, prolongar a vida útil destes, que não se perdiam à medida em que as crianças e seus respectivos pés cresciam.

    Abração a todos. TL

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  12. Interessante, uma solciologia dos sapatos no Brasil a partir do automóvel. Se, como se vê, nos idos de 1951 o segundo pé do sapato era raro por aqui, o que se pode afirmar dos automóveis? Interessante analogia. Ainda mais se pensarmos que o sapato, no Império escravocrata, era estatuto social. Escravos sempre andavam descalços, mesmo os ditos de ganho. Veja as fotos de Militão ou Malta ou qualquer outro: sapatos são para os afortunados, sobre os quais a graça se estabeleceu. 50 anos depois da canetada de Isabel, conhecendo nosso país, eram estes os herdeiros dessa condição miserável que remonta ao império escravocrata.

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  13. Essas camionetas DKW eram denominadas "Lieferwagen" (carro de entregas) em alemão. Quando dispunham de assentos para passageiros chamavam-se "Kleinbusse" (micro-onibus) ou "Kombi" (Kombinationswagen). Se a lateral não tivesse janelas eram "Kastenwagen" (carro com baú). "Pritschenwagen" significa pick-up. AGB

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  14. "Lastkraftwagen" (carro motorizado para cargas) traduz-se por caminhão. Na linguagem coloquial diz-se "Laster". "Schnell laster" é um caminhão de entregas rápidas, daí o nome da camioneta DKW. AGB

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  15. essa e outras fotos deste local estão no link

    http://mariadoresguardo.blogspot.com/2011/01/rua-halfeld-praca-joao-pessoa-em-1951.html

    é uma pena que tem pessoas que pegam fotos na net e não dão os créditos devido!!!
    Esse blog não está autorizado a publicar estas fotos!!! Por isso peço a retirada das mesmas!!!!
    Grato
    Marcelo blog Maria do Resguardo

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  16. Terminei a restauração da minha Schnellaster, 1951, 2 cilindros, aqui em Brasília. Já demos umas voltinhas no BLUE CLOUD em Poços de Caldas

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