quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Volvo do Brasil na Fenatran 2007 ...

Fotos do estande da Volvo na Fenatran, que ocorreu de 15 à 19 de Outubro de 2007.
Primeiro, um Volvo apresentado como sendo de 1925.
Segundo, o modelo montado no Brasil do ano de 1980.
O cavalo mecânico é perfeito, em estado de zero-quilômetro mesmo! ...e não está emplacado!

Cotidiano do Rio de Janeiro ...

Cenas Ccariocas, em 1953.
Na segunda imagem, tem o Chevrolet 1938, um Citroen e um MG TD.
guilhermedicin@hotmail.com

Os gringos : Oldsmobile Toronado , Ford Thunderbird e Mércury Cougar ...

Belo Oldsmobile Toronado.


Ford Thunderbird junto ao Oldsmobile.
Acima, um Mércury Cougar.

Os automóveis pertenciam a "Ibrahim Jafet" e as fotos são do arquivo pessoal da família, postadas no forumdodge.com

Caravan 6cc 1985 com placa amarela ...


Caravan 6cc 1985, no Rio Grande - Planura - em Janeiro 1991.
Foto: Tomate.

Maringá -PR : fotos antigas ...

Fotos antigas paranaenses com carros flagrados em seus hábitat natural.




Mércury 48 aquipado com o "chapéu de sol", Chevrolet Bel Air 51, Ford 41...


Caminhão Ford F-6.

Cartão postal São Paulo ...

Dois cartões postais da São Paulo do passado.
Primeiro, Palácio da Justiça.
Depois, Avenida São João em 1952.

Gurgel Itaipú 1974 - carro elétrico ...



Itaipú, o carro elétrico da Gurgel em 1974.


Note o Dodge SE atrás pensando: "Se essa moda de economia pegar...".





Aurora antigomobilista ...

As fotos que seguem agora possuem uma simbologia muito especial: é certamente o mais antigo registro do início do movimento "antigomobilista" no Brasil.

São fotos de carros antigos na extinta TV Tupi, em São Paulo. O bem do motivo eu não sei dizer, mas é provável que tenha sido a mero título da curiosidade. O ano é 1956.

O responsável pelo registro histórico (certamente sem ter ciência disso no momento) é Nílson Carratu, que aos quinze anos de idade acompanhou seu pai Mário Carratu.

Após essa exibição, os carros dirigiram-se em passeio ao Pacaembú, findando o marco de primeiro evento de carros antigos no Brasil. Participou desse episódio Roberto Lee, o DNA do nosso movimento. Tornaram-se amigos. Falo por minha conta, mas acredito que este tenha influenciado em muito o então garoto. Quis o destino também que esse garoto viesse juntamente com sua esposa e companheira -Edenise Carratu- criar o maior encontro de carros antigos do Brasil, o Encontro Paulista de Autos Antigos, conhecido também por "Águas de Lindóia".
Fica aqui o holofote apontado para esse importante fato que passa despercebido pela própria história. Ficam ainda as perguntas: Como foi? por quê foi? quem mais foi? quais carros foram?onde estão esses carros hoje? Essas fotos e o pouco de história foi colhido no ativo portal autoclassic.com.br que muito merecidamente homenageou o casal antigomobilista, as fotos, como dito antes, são do arquivo pessoal dos homenageados.
Nas primeiras três imagens, o inconfundível Ford modelo T.
Na foto abaixo, o Hispano Suiza 1911 do Roberto Lee.
Nas duas últimas fotos está um Renault 1906. Esse carro passou alguns tempo exposto no Museu de Roberto Lee e, me parece que ainda existe.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Parece, mas é?

É um Charger 1971. Não há dúvida.
Mas é um R/T, ou "simples" LS?
Em uma primeira olhada parece ser LS, mas repare que há um sombreamento como se fosse a faixa do R/T. A foto preto-e-branco mais a lama que recobre o carro não permite maiores devaneios.
E o mar de Fusca?

Foto em Criciúma-SC.

guilhermedicin@hotmail.com

Paraíso tropical ...

Só de olhar essa foto já me escorreu uma gota de suor. Primeiro aprecie o azul do céu, o verde do mar. A areia guardada pelas palmeiras... E vamos ao que interessa: a beleza dos carros!
Calculo que a foto seja de 1965. Daí explica-se a escassez dos carros dos anos 50, só há um Ford 51 "bundudo". Do resto, a pujante indústria nacional já forrava e "democratizava" o automóvel Brasil a fora. Contradizendo a regra, até que os VW estão em número tímido, o destaque fica para a linha Willys, muita Rural, Jeep e Aero. Divirtam-se.

Fortaleza-CE.

guilhermedicin@hotmail.com

Studebaker Commander 1951 ...

Esse é o Studebaker Commander 1951.

O desenho três volumes veio em 1948 por Raymond Loewy e tornou-se tendência. Mas o que faz desse carro um marco é a sua frente de avião ou "bullet nose".
A partir desse ano os modelos Commander passaram a vir com motor V8. Esse carro está todo original.
guilhermedicin@hotmail.com

Museu do Gálaxie ...


Esta empolgante foto ao lado é o que foi o "Museu do Gálaxie". Foi, porque após a morte de seu idealizador, desfarelou-se.
O fundador era Arno Berwanger, dono de concessionária Ford em Novo Hamburgo-RS (mais uma vez o Sul) chegou a ser responsável por 8% das vendas de Gálaxie&Cia em nível nacional, e por amor ao modelo passou a "guardá-los". Mais do que isso, salvá-los. Deu ao Gálaxie status de preservação da história com seu Museu.

O Museu contava com todas as oito opções de cores para o ano de seu lançamento (1967). Um Landau 1978, comemoração ford 80 anos, um Landau zero-quilômetro e mais um Landau presidencial (destaque), um chassis montado com mecânica (vê-se na parede ao fundo do prédio) entre outros, que no total contava com 22 exemplares.
Como é infelizmente comum, após a morte de seus curadores a família 'ferve' e no caso de colecionadores, quem sofre são os acervos. O Landau presidencial era cedido pela Ford, a partir de 1991, e hoje está na Fundação Memória do Automóvel, em Brasília-DF. Os outros carros certamente salvaram-se todos, mas o lamentável é que se tenha atingido o ápice com o Museu e depois tenha se dado um passo atrás.
No entanto a família Gálaxie ganhou um grupo movimentado e organizado, o "Amigos do Gálaxie", de onde aliás veio essa foto e as informações.

guilhermedicin@hotmail.com

Táxis em Uberaba -MG ...


Foto de Uberaba.
Em destaque o ponto de táxi, onde o passageiro poderia escolher entre Simca, e os novíssimos Esplanada, Opala e Corcel. Você iria em qual?



Zero quilômetro uai ...!

Na imagem acima, uma Agência Fiat na cidade de Juiz de Fora-MG. Os três Fiat são do modelo 520. "A Companhia Pantaleone Arcuri, além de construtora, representava os automóveis Fiat em Juiz de Fora nos anos 20. Veja que, no centro, há um modelo com placa de "Experiência"! Outra curiosidade a ser observada é o cartaz acima, onde se lê: "Companhia Industrial e Constructora Pantaleone Arcuri Agente Autorisada FIAT", com pinturas que estilizam um carro de corrida, à esquerda, e um "aeroplano" sobrevoando o Rio de Janeiro, à direita. Ainda, as duas colunas do prédio foram enfeitadas com as bandeiras do Brasil e do então Reino da Itália. Importante registrar que Pantaleone Arcuri foi um dos imigrantes italianos de maior destaque na história de Juiz de Fora, onde fundou a companhia que levou seu nome, responsável pela construção de boa parte do que compõe hoje o patrimônio histórico-arquitetônico da cidade, com notáveis exemplares como o prédio da Prefeitura e o Cine-Theatro Central."
"Agência Morris Oxford - Belo Horizonte/MG 1949Agência Morris Oxford - Belo Horizonte/MG 1949 Essa Agência de Belo Horizonte, que ficava na Praça Raul Soares, era uma filial da matriz no Rio de Janeiro. Pelo Morris Oxford em exposição se trata do modelo do ano 1949, basicamente foi todo reestilizado, ganhando essa aparência inspirada nos Chevrolets do final dos anos 40. Esse modelo vai até 1953, sendo muito bem comercializado pelo Brasil a fora. Até hoje é relativamente comum se encontrar esses Morris em exposições de automóveis antigos. Para os detalistas, que gostam das sutilizas das restaurações originais, reparem no filete nas rodas e também no friso ressaltado vertical que corre toda a corroceria do Morris. Alem do Morris Oxford a representante comercializava no Brasil o Wolseley 6/80. Um auto muito similar ao Oxford, porém com a frente maior e diferente, com motorização também melhor de 6 cilindros com dois carburadores SU. Seu interior era mais luxuoso, com muitos detalhes em madeira nobre, novos instrumentos de painel e outros detalhes de luxo e conforto exclusivos do modelo. Não se tem notícia concreta de que um desses Wolseley tenha sobrevivido na sua forma original. Tem-se notícia de um Wolseley 1952, preto, originalmente do Rio de Janeiro, em excelente estado, que foi de um colecionador carioca durante os anos 80. Esse carro sumiu e não se sabe se foi exportado ou estaria nas mãos de algum outro colecionador que aposentou o mesmo ficando fora das vistas dos colecionadores. Ainda existia o Morris Six, de 1949 a 1954, tb com motor de 6 cilindros porém de um carburador só. Seria um intermediário entre o Oxford e o Wolseley, porém não se tem notícia de que teria sido comercializado no Brasil. Se existiu algum provavelmente foi importado por particular fora da rede de representantes. A próxima foto, fiz questão de colocar em caráter excepcional, pois se trata de uma adesivo de época, que vinha em raros Morris Oxoford e Wolseley, colocados pela própria fábrica. Descobri esse carro recentemente numa exposição em Lindóia com essa rara foto no seu vidro traseiro."
Agência Ford/ Mercury/Lincoln - Belo Horizonte-MG - 1951.Na foto abaixo, Agência Austin em Belo Horizonte-MG. À esquerda, um A-70, à direita um conversível feito em alumínio: Austin Sport.
Essas fantásticas imagens vieram do blog fotolog.terra.com.br/fotosantigas:27 e também o texto entre aspas.Com essas fotos, ilustra-se um ambiente muitíssimo interessante na capital mineira, as concessionárias de carros importados. 

E o Rio de Janeiro ...


O Rio e São Paulo até os anos 60 concentravam a gigantesca maioria dos carros no Brasil. O Rio enquanto foi capital da república, foi também a capital do conversíveis.
Vem daí o motivo de se encontrar com muito mais facilidade fotos recheadas com carros.
Essa ao lado, e Ipanema, traz o cenário da época.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Agência Ford em Brazópolis-MG ...

Acima, uma de minhas fotos preferidas e também muito inspiradora: é a "Agência Ford" de minha cidade, Brazópolis-MG.
O Sr. de gravata é Aniceto Gomes, dono da Agência.
Toda a ambientação é incrível, desde o caminhão Ford AA até o quadro de Henry Ford e todos os papeis forrando a parede.

Já na foto abaixo, outro local, outro Ford AA muitas décadas depois. Achei interessante a comparação. guilhermedicin@hotmail.com

Paisagem brasileira ...


A foto ao lado é uma coisa de louco.
Dedique uma boa parte do seu tempo para desvendar todos os interessantes carros que aparecem.
É a Av. Nilo Peçanha, 1960, em seus últimos minutos de capital federal.

Paraíso Tropical ...



Respire fundo... Mais bonito que o mar é o Charger R/T 1971 (exagero?) flagrado desfilando em uma tarde ensolarado na Av. Vieira Souto, no Rio. Um "Verde Tropical" em seu melhor ambiente. Nenhuma publicidade da época conseguiu fazer o que essa foto faz.


Ah, se você conseguir notar, além do R/T 71 ainda tem um Dart 70, um corcelzinho, um Opala, caminhão Mercedes e Volkswagen's colorindo a paisagem... Ah...


domingo, 28 de dezembro de 2008

FNM : orgulho nacional ...



Aqui está um "Fenemê" (FNM- a estatal Fábrica Nacional de Motores) o ano provavelmente 1958, modelo d-11.000 cabine Brasinca. Acertei?



Me surpreende positivamente a atenção que os FNM's vêm recebendo dos colecionadores. Acredito que com excessão do primeiríssimo modelo, aquele Isotta Fraschini, existam exemplares de todos os outros.



Essa foto veio do fnva.com.br, mas a placa denuncia pertencer ao Museu Hollywood Dreams Cars, em Gramado-RS. O Sul do Brasil está na frente da preservação dos caminhões antigos.


Os FNM's e um pouco dos Jk estão maravilhosamente bem descritos no site: alfafnm.wordpress.com vale muito a visita, é um dos melhores sites dedicados aos antigos que eu conheço!!


até.


Paisagem brasileira ...


Rio de Janeiro, praça Mauá, 1955.
Uma bela fotografia, colorida, vibrante.
Da esquerda para a direita, vê-se a traseira de um Jaguar com seus pneus brancos. Em sentido contrário um carro da família Chrysler e um Mercury 49 ou 50. Mais próximo a praça o indefectível Citroen, e atrás dele, qual é o conversível? será um Mercury 39? A frente do Citroen um Mercedes e para terminar, uma jardineira Mercedes "bicudinha".
Boa foto, não?

Isotta Fraschini 8A Super Spinto 1928 ...

Duas épocas de uma Isotta-Fraschini: no alto, foto do carro durante os anos setenta, quando já era cobiçado colecionável. Na segunda imagem, foto do carro em dias atuais.
Esta Isotta pertenceu ao aventureiro João Ribeiro de Barros.
guilhermedicin@hotmail.com

Isotta Fraschini no Brasil ...



Dediquei mais de um dia de pesquisa aos "Izóta frasquíni". Não me apeguei à história da marca italiana, fundação, criador, percalsos essas coisas. Meu alvo foi a história dos carros no Brasil. Com toda certeza já teve gente que foi muito fundo nesse tema, eu usei apenas os meu alfarrábios. A Revista Relicário (Ano 7, número 6, de 1993) diz ter vindo ao Brasil entre 15 e 20 carros no período de 1922 até 1933. A história mais contada é, como o leitor já deve saber, do magnata brasileiro Henrique Lage que além de três Isotta somava ainda a Isotta de sua esposa, Gabriela.

As histórias se confundem, ou eu pelo menos, eu não soube separar o joio do trigo. A mesma reportagem diz haver hoje (em 1993) quatro Isotta no Brasil.

Outra famosa é a 1928 de João Ribeiro de Barros, famoso por atravessar o Atlântico no avião Jahú.



Minha confusão, caro leitor, é em decifrar quem é quem. As Isotta aparecem esporadicamente nos 40 anos de literatura automobilistica e antigomobilistica nacional e nesse tempo é bem possível que tenham tido suas cores mudadas. Mas, de qualquer forma, não cheguei a conclusões definitivas. Um dia faço um dossiê e coloco aqui para ver se chegamos a algum lugar.


A foto é do casamento do notório colecionador Romeu Siciliano e a foto veio de uma homenagem dedicada à ele no portal autoclassic.com.br