domingo, 12 de dezembro de 2010

Fotos antigas de carros acidentados no Rio de Janeiro ...

Fotos antigas de veículos acidentados no Rio de Janeiro.
Essas fotos estão rodando pelos e-mails, feito corrente, com o nome "Brazillian Crashes", mas sem a fonte. Certamente algum arquivo de trânsito.
O mais curioso é que todas as identificações dos carros estão corretas, algo raro!
Recebi esse arquivo diversas vezes, mas o primeiro a enviar foi o Rafael de Castilho.

Nas fotos acima, o Chrysler Windsor 1951 e Chevrolet 1952.
Abaixo, um raro Oldsmobille 88 conversível 1951.
O Rio de Janeiro era a capital federal e também a capital dos automóveis no Brasil. Curiosamente, tenho a impressão de que é a cidade em que menos sobreviveu carros, devido às limitações de espaço físico com alto valor do metro quadrado. Assim, o carro quando ficava velho, não ficava encostado na garagem, nem no sítio, nem na rua. Ficou velho: é ferro-velho. E assim muitas beldades mecânicas acabaram-se. Em São Paulo, Minas e no Sul os automóveis tiveram mais sorte de uma sobrevida.

Acima, Chevrolet 1952 e Packard 1940.
Abaixo, Studebaker 1946. Acima, a silhueta de um Nash Airflyte 1951.

Abaixo, dois Chevrolet. Dodge 1951.

Jardineira Ford F-5 1951. Nas duas acima, Hudson Pacemaker 1951.

Abaixo, Frazer 1948. Caminhão Chevrolet Gigante 1946.

Jeep Willys 1954. Mércury 1947 que bateu na traseira do ônibus Aclo Camões 1946.
Ford 1949.

Abaixo, caminhão Internacional KB-5 1946. Jardineira Mercedes-Benz LP312, o Mercedes "torpedinho".

Abaixo, Willys Overland Wagon 4x4, que daria origem à nossa Rural Willys em 1958. Renault Juvaquatre 1948.

Abaixo, um maravilhoso Jaguar MK V 1950. Mercury 1954.

Furgão Ford F-3 1949. Packard 1947.

Abaixo, quase irreconhecível: Mercury 1951. Austin?

Abaixo, um Nash Rambler 1952.
guilhermedicin@hotmail.com

15 comentários:

  1. Fotos curiosas e raras, o primeiro Nash não seria um 49-50? O 51 tem os paralamas traseiros diferentes...

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  2. Guilherme, que fotos fantásticas! Que dor ver o Jaguar, aquele ali uniformizado seria seu chofer cuidando do que sobrou do patrimonio do patrão?

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  3. Grande registro histórico Guilherme.
    Apesar de serem apenas mais alguns carros comuns da época ou outros nem tanto, olhar essas fotos hoje no ano de 2010, praticamente em 2011, chega a dar dor no coração de nós antigomobilistas.
    Infelizmente os acidentes de trânsito sempre existiram e sempre vão existir..

    Att: Maurício

    http://showroomimagensdopassado.blogspot.com/

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  4. Carto Guilherme, fotos interessantíssimas! Mas quase uma tortura rs rs
    ONde vc conseguiu essas fotos? Elas estão em alta resolução?Valeu
    Paulo

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  5. Como já disseram, essas fotos são torturantes, hehehe... Pessoalmente, fiquei mais sensibilizado pelo Packard. As primeiras fotos são impressionantes também. Teria sido um "simples" desabamento do teto da garagem ou algo mais?

    Sobre os carros no Rio não terem sobrevivido, segundo consta muitos foram "exportados" pra outros estados. A coleção dos Marx, pelo que parece, conta com muitos exemplares comprados aqui no estado. Salvo algum engano, Roberto Lee também fazia algumas buscas pelo subúrbio carioca, procurando carros antigos dentro das garagens das casas. E ele dava suas voltas aqui em Niterói também.

    Só não sei dizer porque os próprios colecionadores cariocas (ou fluminenses, incluindo aí as demais cidades do estado) não trataram de acolher devidamente este acervo. Seriam eles em menor número do que os colecionadores de outros estados naquela época do início do antigomobilismo?

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  6. André, eu sempre fui um interessado na história do automóvel no Brasil. Pode ver que sempre que se conta a história de um carro, vem sempre aquela mesmice de dados técnicos, evolução sobre o modelo anterior, a história do "criador", da companhia, etc, etc, etc... Eu sempre me prendi mais na história real deles e é o que busco com o AntigosVerdeAmarelo.

    Veja, por mais carros que tenham sido comprados por colecionadores de outros estados, não chegava a nada representativo, frente ao acervo que rodava pelas ruas da capital brasileira. A gigantesca maioria acabou mesmo em ferros-velhos quilométricos que abasteceram a CSN. Daí você imagine quantos carros raros e bons acabaram. Outros tantos a maresia se encarregou. Poucos sortudos subiram para a região serrana ou chegaram à J. de Fora e BH, ou foram pra São Paulo. Mas, repito, proporcionalmente insignificante frente a frota que existiu. Essas são história que ninguém conta. Muita gente viveu isso e poderá dar o seu testemunho aqui.

    André, e você dá a deixa de outro assunto intessante, "o princípio do antigomobilismo no Brasil", que o AVA também foi pioneiro em resgatar e contar essa história. Essas histórias são contadas apenas aqui no nosso AVA.

    Abraços,

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  7. Fotos que provavelmente foram coletadas nos arquivos de alguma oficina, já que na época eram raras as seguradoras que atuavam no mercado. Acervo difícil de ser reunido. Cenas tristes mas que falam também sobre o automóvel no dia a dia de seus usuários.
    Parabéns, Guilherme, por divulgar a história sob todos os pontos de vista, principalmente o envolvimento que tinha e tem na vida das pessoas.
    Pessoalmente me chamou atenção o Mercury 51, carro que gosto muito.
    Mas o Ford 49 deve dar palpitação no amigo Nikollas...
    Abraços.

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  8. Estas fotos, pelo que recordo, são do acervo do Jornal Última Hora, que teve seu acervo de milhares de fotos digitalizadas e disponibilizadas através do Arquivo Público do Estado de São Paulo:

    http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uhdigital/pesquisa.php

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  9. Olá Sérgio, a sua dica é ótima, tem muita coisa interessante nesse arquivo, como por exemplo: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uhdigital/frameset.php?pesquisa=001472

    Pena que as fotos estejam em uma resolução muito ruim...

    Abraços,

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  10. Gui,

    Excelentes fotos !!!! Parabéns pela qualidade do material que vc consegue !!!!!

    Abraços,

    Badolato

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  11. André,

    O Flávio Marx me contou que no início de sua carreira de advogado, tudo que ele ganhava era gasto com carros comprados no RJ, mas nos desmanches da Av.Brasil ...

    Me contou até de um carro que faltou o dinheiro para comprar e, na semana seguinte, o carro já tinha sido sucateado de vez ...

    Segundo ele foram várias carretas, mas de carros que se ele não tivesse comprado teria desaparecido do mesmo jeito ...

    Abraços,

    Badolato

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  12. Uma grande coletânea.
    Fiz um registro relativamente recente (1976) de um acidente em Ipanema.
    Guilherme, fique a vontade se quiser as fotos par o seu blog.
    http://cariocadorio.wordpress.com/2010/01/29/acidente-em-ipanema/

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  13. Chamou-me a atenção as linhas do Nash Airflyte, simplesmente lindas.
    Qto a dúvida sobre o Austin, a porta traseira está aberta ao contrário do Austin. Pode ser um Opel ou volvo...a dúvida fica porque o da foto não tem a janela vigia.

    Marcelo

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  14. Teoria furada a sua, Guilherme! Nao sobrou carro algum aqui no Rio na verdade por que os motoristas bateram todos!!!! Esse povo já era ruim de braço há 50 anos!
    O acervo citado eu nconhecia, mas ainda nao fui visitar in loco. Os Arquivos públicos, estadual e federal aqui no Rio, são repletos de registros como estes. A ultima noticia é que a próxima aquisição deles é do acervo do extinto Jornal do Brasil, que este sim, eu conheço. Senhores, é de virar os olhos. O Globo nao tem nada, palavras do Jason Vogel. Foi tudo destruído por ordens de um besta nos anos 80, sobrou o obvio e nada do cotidiano da cidade. Guilherme, tornado ferias, venha passar uns dias no Rio e vamos juntos pra lá.

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  15. Agradeço a referência quanto à identificação correta dos automóveis no "Brazilian Crashes"; coloquei aqueles retângulos verdes, com a marca e ano do que eu pude identificar. Na verdade, esse carro (SP 4-48-06) que parece europeu não é Austin, nem Simca 8, nem Volvo e nem Morris. Nem Skoda. Identifico muitos carros no site imcdb.org e nunca vi nada parecido. Aliás, o site vale uma visita, trata de identificar os automóveis que aparecem nos filmes.(senordieck@gmail.com)

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