Essas fotos chegaram ontem, e surgiu uma história interessante: o Paulo Sallorenzo, fotógrafo (www.sallorenzo.com.br/) e grande colaborador desse nosso blog, comentou por e-mail quanto à semelhança que os "autos" adquirem com os seus donos. Disse ele, timidamente, como se fosse uma cisma exclusivamente pessoal. Acontece que comungo da mesma ideia. Acho incrível como o carro é a cara do dono! Procure reparar... E olhe o seu carro: pode ser o seu espelho!
Para comprovar a tese, o fotógrafo profissional de grande bagagem, enviou-nos essas fotos e desfiou alguns comentários muito interessantes, reproduzidos aqui na íntegra, com prévia autorização: "Aí vai a foto do caminhão International 52 ao lado do dono. Eu estava fotografando para testar um filme fotográfico novo que tinha um contraste bem duro. A escolha do Caminhão foi sua precariedade, sabia que pouco tempo mais duraria. Quando o dono chegou perguntando porque eu estava fotografando, senti no visor da máquina a semelhança entre os dois -Caminhão e dono. Eu sempre achei pessoas parecidas com os carros que possuiam (e vice versa). É doidera de criança que permaneceu. Pena não ter fotografado o Dodge 52 que era a cara do Seu Chiquinho (chofer de praça), ou o Chevrolet 32 do Seu Souza (grande figura humana!) também chofer de praça. A D. Olga -bunduda e peituda- era igualzinha o Studebaker 51. Bem, com você posso falar dessas maluquices. Você entende e até sofre do mesmo mal, né não?
Abraços,
Paulo Sallorenzo"
Sim. Entendo e compartilho do mesmo "mal". Das minhas observações, vejam como o Internacional está com os olhos fundos e a grade dele se assemelha com a triste magreza de seu chofer, carregando o peso do trabalho... Essa foto é de junho de 1972.
Paulão, mais uma vez, muito obrigado.
guilhermedicin@hotmail.com
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Devo confessar que vocês não estão sozinhos nessa opinião, sofro do mesmo mal, talvez eu até tenha algumas fotos que ilutrem isso, se encontrá-las enviarei de muito gosto
ResponderExcluirParabéns pelo blog
Abraço
Thiago Luiz Corrêa
Muito obrigado Thiago. Sua contribuição será muito bem-vinda.
ResponderExcluirAbraço,
Durante anos este caminhão carregou as barracas da feira que havia na rua General Urquiza, no Leblon, onde eu morava. Nuna vi enguiçar, assim como o ônibus Internacional cinza, que me levava para o colégio Santo Inácio, dirigido pelo "Seu Cornélio" (era o nome dele mesmo)!
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