quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Aero Willys 2.600 1963 & Brooks Stevens ...

Acima, o famoso designer norte americano Brooks Stevens junto ao novo modelo da Willys Overland do Brasil para 1963: o Aero Willys 2.600.

Ao fazer o projeto de reestilização do Aero Willys, lançado aqui no Brasil em 1960, o departamento de estudo de estilo da WOB utilizou-se de desenhos desenvolvidos por Brooks Stevens do que seria a evolução do modelo para o mercado norte americano, talvez para 1957... Mas que jamais saiu dos papeis. 

Assim, nasceu o modelo brasileiro com linhas americanizadas do final dos anos 50: pestanas sobre os farois, teto com desenho próximo aos Fords 1959 e... rabo de peixe!

As fotos abaixo são de um exemplar brasileiro nos EUA. Será o mesmo da foto acima que aparece junto ao estilista?
Vale a pena rever aqui no AVA: Brooks Stevens & Aero Willys 2.600 .

Fotos da revista "Collectible Automobile Magazine".
guilhermedicin@hotmail.com

9 comentários:

  1. Qual será a história deste exemplar? A placa apresenta um padrão de caracteres como o que nós usamos nos anos 70, muito curioso mesmo. Eu já sabia que à época ele foi apresentado na Europa, será que também o foi na América do Norte?

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  2. A julgar pelos carros e camionetes americanos que aparecem ao fundo,as fotos são bem recentes.

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  3. Meu pai tinha um desses comprado semi-novo com apenas 6 meses de uso. Mas era um modelo 1965 já com a traseira mais comprida e sem esse prolongamento do pára-lama em cima do farol. Segundo relato dele, foi um dos carros com a suspensão mais macio que já dirigiu, mais até que o Opala que veio depois.

    Humberto "Jaspion".

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  4. Só uma curiosidade, tenho a foto desse Aero-Willys do Brooks Stevens, porém, a foto é colorida. A foto praticamente é a mesma, porém, só com o Brooks Stevens fazendo pose e bem na frente desse mesmo prédio. O carro é aparentemente preto, igualzinho dessas fotos mais recentes. Porém, o banco da frente está na cor branca. O de trás me parece ser vermelho mesmo. Se for o mesmo carro, eles trocaram o banco dianteiro. Aliás, lembro de uma outra foto em que mostrava um protótipo do Aero-Willys com a mesma placa "AW 2600". Acho que seria perfeccionismo demais por parte do dono confeccionar uma placa igualzinha. Ou não?

    Humberto "Jaspion".

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  5. Eu tenho um modelo 1965 que comprei no ano passado depois de muitos anos sonhando com um. Com relação à suspensão, ela não é tão macia, pois é parecida com a da Rural, mas acho que o que deixa o carro com a sensação de maciez é o banco de molas, que parece um sofá. Sair na rua é sucesso garantido, se quiser ficar anônimo não ande com ele, pois todo o mundo olha, é um barato. Sem contar o ronco gostoso do motor 6 cilindros e a troca de marchas na direção, show de bola... só não conte muito com os freios e a estabilidade...

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  6. Olá pessoal ,

    o Aero 1963 foi desenhado por Brook Stevens para a Willys Overland do Brasil especificamente , até onde sei : foi um "face lift" tão barato ( custo/benefício )que logo lhe rendeu mais um cliente , a Studebaker/ Packard , que utilizou as mesmas soluções de rejuveniscimento para esticar mais um pouco a sobrevivência de sua linha de magníficos esportivos/familiares que fizeram furor no lançamento de 1953: os Starlights( Loewy Studio/Bob Bourke), depois os Hawk e então uma reestilização de 1963/1964 , esta de Brook Stevens e justamente usando os mesmos critérios do Aero , no GranTurismo Hawk de 1964: poucas modificações basicas sobre o mesmo auto e aparência de um novo automóvel .
    Vejam que no Aero , capuz do motor , parte inferior das portas ( abaixo das esquadrias ), tampa do bagageiro ( mala )e toda a estrutura e suspenção ficaram inalterados , idem motor , um pouco mais apimentado .
    As estampas dos então Kaiser/Willys vieram para o Brasil ( Aero/Jeep/Rural - esta também depois com redesenho da dianteira por Stevens ) ; dos Kaiser Manhattan/Carabella , 1001 autos foram diretos para a Argentina prontos , onde foram pouco fabricados entre 1960 e 1962; as Rurais Argentinas , iguaie as americanas tinham o propulsor Kaiser .

    Assim , a precoce geração de compactos do início dos cinquenta nos EUA terminou em 1955 , caso do Aero , Hudson Jet ( 1954) ,o Nash Rambler , muito atualizado de design e mecanica, seguiu em produção com muito sucesso até os anos sessenta . Este o único sobrevivente !
    Esqueci o Henry "J" ( Kaiser )? Sim , se foi quase na hora !
    Abraço a todos vocês....do Tato

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  7. Pessoal , eu de novo ,

    Brook Stevens tinha um Museu , acho que na Flórida , USA , que fechou há uns anos atrás .
    Ali exibia algumas de suas obras , bem interessantes , algumas futuristas .
    Não sei do destino deste auto preto, além de venda em leilão ou outra via .

    Interessante que existe , ao menos , mais um destes por lá , do presidente do Willys Club of America , que também possui um Interlagos Berlinetta nosso ! Amarelo.....
    Mas isso também faz algum tempo , de modo que fica difícil localizar os autos agora .

    Tato

    Mas havia ainda

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  8. Pessoal já fiz comentários na Foto a que mostra a autorizada quarta-feira, 15 de outubro de 2014 Agência Willys : Dauphine , Rural , Picape Jeep e Aero ... Pois bem, tenho 6.4 e aprendi a dirigir com 14 anos e de lá para cá, tive o prazer de “guiar” carros da família como o “AERO 65” depois uma “ESPLANADA CRYSLER 70” com cambio no assoalho e 4 marchas igual a GTX, depois vieram os OPALAS 70, 73, e finalmente um 76 todos 4 cilindros, 3 marchas e cambio na coluna, eram os carros do “coroa”, fazer o que, possui um75 4 marchas, enfim até chegarmos ao MONZA 85, mas o que quero mesmo dizer é o seguinte: de todos eles, jamais esquecerei do AERO 65 com 4 MARCHAS e cambio na coluna e o botão na ponta da alavanca para engatar a RÉ, foi o câmbio mais gostoso de “cambiar” , ah! Sim o ronco daquele motor é inimitável...Saudades bons tempos aqueles!!!

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  9. Acredito não se tratar do mesmo carro. O que está na foto preto e branco com Brook Stevens, deve ser o exemplar azul escuro da foto à cores acima da pagina batida com ele aqui no Brasil, provavelmente, na mesma época pois é o mesmo cenário de fundo. A não ser que o automóvel foi repintado de preto.

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