Praça da estação em Brazópolis -MG ...

Foto na "Praça da Estação", aqui na cidade de Brazópolis -MG.

A quantidade de pessoas, a bandeira verde e amarela hasteada e o registro fotográfico, sugerem um dia de festividade. Fora a grande quantidade de carros estacionados, como se estivessem em um encontro de carros antigos! Curiosamente, achei apenas três Ford T! Pela ausência do Ford A, acho que a foto é anterior a 1928.

O prédio da Estação Ferroviária ainda existe, embora descaracterizado.

Foto enviada pelo Geraldo Isaac Mendonça Machado.

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Museu Roberto Lee ...06

E no centro do salão, a cereja do bolo: Tucker Torpedo #1035 !

Este carro é mítico e tem alma.
O Tucker dispensa apresentações e comentários...

Sobre o Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas - Roberto Lee, na cidade de Caçapava -SP, é importante dizer que:
1- Este não é o prédio definitivo, a intenção é que os carros sejam relocados ao prédio original do Museu.
2- Já está selada a parceria entre a prefeitura municipal e o "Automóvel Club do Brasil" para a restauração de um automóvel do acervo, uma Alfa Romeo RL Coloniale Torpedo de 1926.
3- Tudo o que falta nos carros é porque não tem, e, caso você queira fazer a doação de alguma peça que venha a compor algum dos carros, também será bem-vinda.

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Museu Roberto Lee ...05

Hoje, do Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas - Roberto Lee, o time dos Cadillac.

Diz-se que Roberto Lee tinha grande estima pela marca, mas... quem não tem? Eu próprio, fiquei um bom tempo parado em frente a eles e a imaginação vai longe! Os Cadillac são encantadores!

Acima e abaixo, o Cadillac Series-62 Coupé de Ville 1952 numa bonita combinação de cores e com placas da época.
Os rabos-de-peixe.Abaixo, o Cadillac S-60 Special Fleetwood 1954.
Este carro fora comprado OKm por Fernando Lee, pai do Roberto Lee, e no natal de 1959 foi dado à ele de presente. Desde então, o Cadillac vem fazendo parte do Museu. Mais um belo Cadillac, o Coupé de Ville 1950.Estes três Cadillac apresentados acima ficavam expostos no Museu, já os apresentados abaixo, faziam parte do estoque de carros e no decorrer do tempo foram os que mais sofreram com o vandalismo e com a "imperícia", como é o caso deste Series 62 Coupé de Ville 1956 que durante os anos de abandono, foi içado com cabos de aço provocando estes danos que se vê.
Com menos de 20 anos de vida, este Cadillac já estava à salvo por Roberto Lee. Não é difícil prever que estivesse no estado de OKm!

Abaixo, em estado ainda mais lastimável, outro Cadillac Series-60 Fleetwood 1954. Acima, o Cadillac Sedanet 1949. Nos tempos áureos, havia um outro 1949 conversível em exposição.

Abaixo, um Cadillac S-60 Fleetwood 1941 que também foi vítima do "cabo de aço" no período em que o Museu esteve abandonado.
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Museu Roberto Lee ...04

Continuando o passeio pelo novo Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas - Roberto Lee, na cidade de Caçapava -SP, chegamos a cinco carros da mesma geração, que lado a lado nos permitem compará-los e analisar que mesmo sendo de marcas concorrentes, eles se parecem bastante!
Acima, o Pontiac 1935. Este carro também fazia parte do estoque do Museu e, certamente era muito bom quando foi 'guardado'.

Abaixo, as elegantes traseiras! Nas fotos acima, o Hupmobile 4-Door Sedan 1938. Este sim, ficava no salão de exposição e mantem-se em ótimo estado de conservação.

Abaixo, o Studebaker Commander 1939 que também ficava exposto no Museu. Abaixo, Ford Deluxe Tudor 1938 que está "cego" depois do furto dos farois.
Este Ford devia ser impecável quando entrou para o Museu.

Abaixo, a dupla Ford e Chevrolet Master Deluxe 1938.

Visão geral da "turma" do fim dos anos 30: Chevrolet 38, Ford 38, Studebaker 39, Hupmobile 38 e Pontiac 35.
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Museu Roberto Lee ...03

Carrinho bastante interessante é este Singer SM Hunter 1.500 1951, que, até onde se sabe, é o único modelo existente do Brasil. Mas mais interessante ainda é a história que o cerca: este carro foi uma doação ao MPAM lá pelos anos setenta, era de único dono e no dia destas fotos, estava presente o Rogério Nipote, neto do primeiro proprietário e doador do carro! E também, o filho do primeiro proprietário havia tido um emocionante reencontro com o carro dias antes! Vejam que história!

O Marcelo Bellato me adiantou que este carro chegou ao Brasil junto a um lote de Fuscas em 1951; e com o pedigree do Singer, o indaguei sobre possíveis fotos antigas... "Tem sim!" foi a resposta. Então, acho que mais pra frente voltaremos a falar sobre a história deste gracioso carro.

Abaixo, a Simca Chambord 1962.
Este carro estava num galpão em que o telhado desabou, danificando-a demais. Não dá pra saber se esta Simca já era preservada como ítem colecionável, visto que já não possui mais nenhum friso, já estava com rodas de Dodge e aparentemente não traz nada de especial.

Ao lado do Singer, um verdadeiro esqueleto, um fóssil automotivo: Fiat 2.800 Touring Berlinetta 1939/40, que de tão rara, até sua identificação foi difícil, sendo feita pelo João Pedro Gazineu, Alexandre Galindo, Nelson Massini e Ricardo Oppi.

Este era outro carro que fazia parte do estoque do Roberto Lee. É uma Fiat com carroceria especial, provavelmente única no mundo e, por ser de alumínio, foi toda saqueada para ser vendida ao ferro-velho!

Abaixo, saindo da sequência dos carros expostos, estão alguns outros veículos, dentre eles o famoso Ford Maverick Super Luxo do Primeiro Raid da Integração Nacional . Talvez este seja a maior lástima de todos, pois esteve completo até alguns anos atrás, quando depois de um "boom" de divulgação sobre o Museu ele reapareceu já totalmente depenado! Acima, um Buick utilizado pela Cruz Vermelha.

Abaixo, o esboço do que já foi um Delage D6-70 Cabriolet 1938. É uma raridade que também fazia parte do estoque do Museu. Vale lembrar que nos áureos tempos havia outro Delage em exposição. Acima, os restos de um nobre Cord.

-Continua...
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